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Jacob (J.) Lumier é membro de Sociólogos sin Fronteras Latinoamerica - SSFL

Sociologia e Direitos Humanos

 

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Actualización

Ação social contra a crise financeira: pela preservação do salário

Por Los Derechos Humanos y En Defensa De Las Instituciones Democráticas

 Pronunciamiento de Sociólogos sem Fronteiras- SSF / RIO

Día Internacional de los Derechos Humanos

Sábado 10 de diciembre

 

El logro más grande de la comunidad internacional desde el final de la Segunda Guerra Mundial ha sido la construcción de un sistema internacional de derechos humanos basado en la Declaración Universal de Derechos Humanos, adoptada hace 68 años.

Desde entonces, se han logrado enormes progresos en el establecimiento de normas universales, en el fomento de la adopción nacional muy extendida de esas normas y en la defensa efectiva de los derechos de grupos e individuos que están amenazados en sus propias sociedades.

Pero hoy en día, un viento frío está soplando a través de gran parte del mundo y la misma noción de los derechos humanos está bajo un creciente ataque. Los llamados movimientos populistas están invocando el nacionalismo y el tradicionalismo para justificar las formas racistas, xenófobas, sexistas, homofóbicas y otras de discriminación flagrante, aprovechando también las dificultades del actual clima económico.

El discurso de odio que apunta a incitar a la violencia, hostilidad y discriminación está dramáticamente en aumento, al igual que la violencia contra mujeres, niños, grupos étnicos, religiosos o creencias, personas con discapacidades, minorías sexuales, migrantes y muchos otros grupos. La desigualdad está creciendo dramáticamente y las instituciones democráticas están siendo socavadas sistemáticamente.

Cada vez más gobiernos están recurriendo a tecnologías cada vez más entrometidas que sistemáticamente integran y explotan los medios de vigilancia masiva que amenazan toda una gama de derechos humanos fundamentales.

En muchas partes del mundo estos ataques contra los derechos humanos están siendo reforzados por los ataques contra el movimiento de derechos humanos.

El espacio para la sociedad civil, sin el cual no puede haber un respeto duradero y significativo de los derechos, ha sido efectivamente cerrado por muchos gobiernos. Se están denunciando tratados internacionales, como el Estatuto del Tribunal Penal Internacional, se está reduciendo la financiación de los órganos de derechos humanos, aumentando los ataques a la integridad de los mecanismos de control y rechazando cualquier forma de solidaridad internacional como amenaza para los intereses nacionales.

Como participantes del movimiento de derechos humanos, hacemos un llamamiento a los gobiernos para que reconozcan que un mundo que repudia los valores fundamentales de los derechos humanos; que se aleja de las normas establecidas y socava las instituciones internacionales de derechos humanos, es un mundo que será menos seguro, más vulnerable a conflictos devastadores y absolutamente incapaz de proteger los derechos de un gran número de personas que no se ven ni piensan como las que están en el poder.

El Día de los Derechos Humanos 2016 representa un momento decisivo en el que todos debemos ponernos de pie y ser contados si los enormes logros de los últimos 68 años deben ser protegidos y avanzados.

Jacob J. Lumier

Sociólogos sem Fronteiras Rio de Janeiro – SSF/RIO

***

 

Informação sobre o projeto intelectual do
Livro “Comunicação e Sociologia”, de Jacob (J.) Lumier.

Comunicação e Sociologia – artigos críticos / 2ª edição modificada

Comunicação e Sociologia – artigos críticos / 2ª edição modificada;

Contém notas, bibliografia e índice analítico eletrônico (sumário),

Bubok Publishing, Madrid; 143 págs; 15x21cm; ISBN: 978-84-9981-937-2 30 de Outubro 2010 / 25 de Junho 2011

(tem versão e-book)

***

  • Neste ensaio “Comunicação e Sociologia“, o autor Jacob (J.) Lumier elabora sobre as relações entre Sociologia e Direitos Humanos, tomando como ponto de partida a concepção concreta que afirma a efetividade da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela  Organização das Nações Unidas – ONU (1).

A compreensão sociológica aplicada põe em perspectiva as quatro liberdades que se compreendem por elas próprias, por serem liberdades humanas essenciais, a saber: Liberdade de Expressão, Liberdade de Culto, Liberdade para Querer, Liberdade contra o medo (Four Freedoms: Freedom of Speech, Freedom of Worship, Freedom from Want, and Freedom from Fear), cujos comentários o autor publica em artigo especial, intitulado “Efetivismo e Sociologia” (2), incluído no final do seu livro.

  •    Os Direitos Humanos tomam parte das forças produtivas em sentido lato e, desta forma, desempenham um papel constitutivo nos próprios quadros sociais.

►Mas não é tudo. A compreensão sociológica de que os focos dos Direitos Humanos são as liberdades humanas essenciais, que se compreendem por elas próprias e, em razão deste fato, são mais do que variáveis lógicas, põe em relevo não só o pluralismo efetivo da realidade social, mas, igualmente, o fato de que os conjuntos práticos são abertos à criação e, em sua variabilidade efetiva, ultrapassam a reprodução dos paradigmas do sistema.

Deste ponto de partida, o autor defende a proposta de que um bom caminho para explicitar as relações entre Sociologia e Direitos Humanos passa pela crítica aos paradigmas de localização (3), amplamente aplicados nos conhecidos estudos de estratificação social, onde prevalecia a antiga concepção ideológica de que os conjuntos práticos seriam inertes, de tal sorte que, inseridas no determinismo das posições, as mudanças sociais se restringiriam à busca das vantagens, que diferenciam as posições na hierarquia de prestígio e fortuna.

Quer dizer, uma vez situados na sociabilidade, como aspectos da vida espontânea do Direito – portanto incluídos no ambiente microssociológico que reproduz o equilíbrio parcial entre as prerrogativas de uns e as obrigações de outros –, juntamente com as demais manifestações da consciência – tais como a linguagem e a intervenção do conhecimento –, os Direitos Humanos tomam parte das forças produtivas em sentido lato e, desta forma, desempenham um papel constitutivo nos próprios quadros sociais.

  •     O problema sociológico da consciência coletiva é tornar possível compreender a própria possibilidade de comunicação universal entre os seres humanos.

► Por via do reconhecimento do papel constitutivo da consciência nos quadros sociais, Jacob (J.) Lumier revaloriza não só a introdução do problema da consciência coletiva, por Emile Durkheim (1858-1917), que trouxe a psicologia coletiva para o domínio da sociologia, mas, igualmente, põe em relevo a descoberta por Karl Marx (1818-1883) da realidade social por trás da dialética das alienações, que consolidou a pesquisa em psicologia coletiva como aquisição sociológica. Neste marco, o autor sociólogo adota a mirada diferencial (4) e expõe que o problema sociológico da consciência coletiva é tornar possível compreender a própria possibilidade de comunicação universal entre os seres humanos, o que está a exigir uma interpretação realista da consciência, como virtualmente aberta e imanente ao ser.

Partindo da constatação de que, sem prejudicar o seu esvaziamento eventual, e para servirem de base à comunicação universal, os símbolos devem ter para todas as consciências individuais um significado, a orientação em realismo sociológico põe em relevo que isto pressupõe uma união, uma fusão parcial das consciências, anterior a qualquer comunicação simbólica. Tal é a orientação que o autor considera dever contrapor à concepção que reduz a consciência coletiva a uma simples resultante das consciências individuais isoladas, tidas como ligadas entre si pelas suas manifestações exteriores nos signos e nos símbolos.

Quer dizer, Jacob (J.) Lumier partilha a constatação de que a realidade dos níveis culturais na vida coletiva – os níveis simbólicos e significativos, as ideias, os valores e os ideais – desempenha um papel de primeiro plano que ultrapassa a consideração dogmática dos mesmos como simples epifenômenos, projeções ou produtos. Pelo contrário, a consciência coletiva os apreende, sendo, portanto, uma consciência situada no ser, intuitiva e capaz de se multiplicar em um mesmo quadro social.

Daí, a consciência coletiva é estudada (a) não só nas suas manifestações na base morfológica das sociedades, nas condutas organizadas e regulares, nos modelos, signos, atitudes, funções sociais, símbolos, ideias, valores e ideais coletivos, obras de civilização; (b) principalmente nas estruturas e nos fenômenos não estruturais (estudados em microssociologia); mas, (c) igualmente em si própria, já que a consciência coletiva não se realiza inteiramente em qualquer desses elementos, e pode extravasá-los em expressões imprevisíveis, inesperadas e até surpreendentes (5).

  •   As manifestações da sociabilidade são as primeiras antíteses salutares que se opõem aos campos prático-inertes.

►A tese fundamental de pesquisa, nesta obra “Comunicação e Sociologia – artigos críticos”, afirma que as manifestações da sociabilidade são as primeiras antíteses salutares que se opõem aos campos prático-inertes (6). Em razão deste fato, as mesmas viabilizam a dialética das três escalas descobertas na realidade social (7), de tal sorte que nenhuma teoria de passagem à história – ainda que privilegiem a práxis das classes sociais – alcançará e incluirá os níveis mais elementares e irredutíveis da realidade sem levar em conta tais maneiras de ser ligado pelo todo no todo, que são as manifestações da sociabilidade.

  •   Duas seções.

O texto de “Comunicação e Sociologia” pode ser classificado em duas seções. Uma que agrupa a exposição sobre a mirada diferencial, e inclui os seguintes capítulos: “A Mirada Diferencial”, “Notas Críticas sobre as Teorias de Interação”, “A Ausência de Mirada Diferencial em Satre”, “Efetivismo e Sociologia”.

Na outra seção do livro, incluindo os demais capítulos, é questão, notadamente, das aplicações da dialética das três escalas, como recurso para elucidar o posicionamento crítico do sociólogo em face do utilitarismo, estudado (a) em relação ao problema do conhecimento e das tecnologias de informação e comunicação (tics); (b) em relação aos determinismos da vida moral. Deve-se notar, ademais, que a crítica à tecnificação do saber e à imposição do primado da lógica nas relações humanas, comentada em alguns capítulos, faz par com a oposição sociológica ao utilitarismo doutrinário.

NOTAS COMPLEMENTARES

1)    Declaração adotada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 (A/RES/217) http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Pages/Introduction.aspx
2)    Ver “Efetivismo e Sociologia: Uma reflexão em vista dos Direitos Humanos e Sociais”, pág 125 do livro em pauta.
3)    Esta orientação é sustentada pelo autor em seus comentários sobre as contribuições de Gastón Bachelar (1884 -1962) em “Le nouvel esprit scientifique (1934)”.
4)    A mirada diferencial assimila e desenvolve no plano da teoria sociológica e da dialética a diferença de que a cultura dos “de cima” não é a mesma dos “de baixo”.
5)    Esse caráter imprevisível, inesperado e surpreendente da consciência coletiva pode ser facilmente constatado hoje em dia, na profusão de movimentos sociais que se mobilizam e irrompem tanto nas sociedades mais desenvolvidos quanto em países com pouca experiência de Democracia.
6)    Os campos prático-inertes (termo introduzido pelo filósofo Jean Paul Sartre / 1905-1980) formam a base morfológica das sociedades, onde se inclui a instrumentalização da realidade material, com toda a aparelhagem técnica que circunda o homem e, mais amplamente, com todas as expressões exteriormente perceptíveis dos produtos humanos.
7)    A realidade social é descoberta nas três escalas seguintes: [1] em escala microssociológica – inclui (a) os Nós, os seus três graus de intensidade e coesão, afirmados, respectivamente, como Massa, Comunhão, Comunidade; e (b) as relações com outrem; [2] em escala parcial – inclui os agrupamentos sociais particulares, (dentre eles o Estado, como bloco de localidades) e as classes sociais; [3] em escala das sociedades globais. Veja Gurvitch, Georges: (1894-1965): “Dialectique et Sociologie”, Flammarion, Paris 1962, 312 págs. Col. Science.

Postagem publicada em 12 de Março de 2012

Leia:

A Sociologia e o Problema Sociológico da Variabilidade –  04/11/2011< https://leiturasociologica.wordpress.com/a-sociologia-e-o-problema-sociologico-da-variabilidade/ >

Crítica aos Paradigmas de Localização< http://openfsm.net/people/jpgdn37/critica-aos-paradigmas-de-localizacao >

A Ideia Tridimensional em Sociologia < http://www.bubok.es/libros/205734/A-Ideia-Tridimensional-em-Sociologia >  Madrid, Bubok, 150 págs, ISBN papel: 978-84-9009-129-6 /// ISBN ebook:978-84-9009-130-2,  versão e-Book free

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